O ministro Paulo Bernardo, das Comunicações, fala a Gazeta do Povo sobre a sucessão municipal em Curitiba. Afirma que o PT deve apoiar o neo-pedetista Gustavo Fruet sob pena de, lançando candidato próprio, repetir o vexame terrível perpetrado por Requião, em 2008, que lançou candidato do PMDB a prefeito o reitor Moreira, que não passou de 1% dos votos. Bernardo parece se dar conta que os pré-candidatos a protagonizar esse fiasco, os deputados Rosinha (federal) e Veneri (estadual) poderiam não gostar análise, e releva que os dois, apesar de tudo, precisam ser respeitados.
Mais curiosa ainda, é a classificação de “populismo” para o recente aumento do transporte coletivo, que passou de R$ 2,50 para R$ 2,60. Aumento considerado muito baixo por Bernardo. A reversão desse processo, com aumentos mais substanciais nas tarifas dos coletivos, presume-se, só será possível com a eleição de Fruet com o auxílio do PT. A alegação de populismo tarifário, aliás, fica um tanto estranha vinda do representante de um governo que deprime as tarifas da gasolina há quase uma década produzindo graves prejuízos e desequilíbrios na Petrobras, por receio que reajustes, que acompanhem os preços internacionais do petróleo, abalem a popularidade presidencial.
(fonte Fabio Campana)
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